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sábado, 8 de janeiro de 2011

Dissertação de Licenciatura

Na minha Dissertação de final de curso vou me debruçar sobre o sistema de político angolano e também sobre a evolução histórica dos partidos políticos em Angola.
Tendo em vista o contexto político constitucional muito badalado e muito particular que Angola vive, a luz da aprovação da nova Constituição da Republica que nos trouxe um novo tipo de sistema de governação que na pratica não é parlamentar/presidencial, nem muito menos presidencial do tipo americano ou brasileiro; será um exercício bastante atractivo por dois motivos:
1º Porque quase não existe bibliografia nenhuma sobre esta temática que especifica o caso angolano.
2º Os textos que até agora foram publicadas sobre esta temática tem pouco rigor cientifico e académico, para alem de serem muito parcial .
Portanto já sabem: Dentro em breve postarei esta dissertação para que todos vocês possam lê-la.
E quem sabe futuramente publica-la para o engrandecimento do espolio literário académico do meu país...Angola.


domingo, 21 de novembro de 2010

Na minha politeia: NATO: O meu ponto de vista

Na minha politeia: NATO: O meu ponto de vista

NATO: O meu ponto de vista

NATO: o meu ponto de vista
A cimeira da NATO que Portugal teve o privilégio de albergar nos dias 19 e 20 do corrente mês serviu essencialmente para permitir uma aproximação com a Rússia e também para a aprovação do novo conceito estratégico desta organização supranacional uma vez que o anterior já estava em desuso.
Obviamente que os vencedores desta tripla cimeira foi o USA e o Presidente Obama, que não só viu aprovadas todas as suas propostas, como também saiu dela com a legitimação reforçada de poder guerrear sempre que eles (os americanos) se achem necessário fazer a guerra luz das muitas ameaças que têm sentido.
A retirada das tropas da NATO apenas em 2014 prova e põe a cru aquilo que já a historia provou a muito que é impossível sair vencedor numa guerra no Afeganistão (os britânicos que o digam e muito mais recentemente os soviéticos também puderam comprovar isto).
Sou um defensor incontornável da paz.
Defendo que só os afegãs podem e devem tratar e manter a sua paz, não só por serem um país soberanos, mas também por serem um Estado com características particularmente diferentes dos Estados ocidentais.
Neste particular estou totalmente de acordo que seja feita uma retirada das tropas da NATO e que se passe paulatinamente aos afegãs a possibilidade de eles gerirem o seu país.
O novo conceito estratégico é algo que já a muito devia ser aprovado, uma vez que a luz das novas ameaças e ataques que estamos sujeitos todos os dias, a NATO também tem de se dotar de novas e mais sofisticadas técnicas de combate a estas ameaças.
Resumidamente esta cimeira da NATO foi coroada de sucesso.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

CPLP

O artigo 5 dos princípios orientadores.

Diz que, “o primado da paz, da democracia, do Estado de Direito, da justiça social e o da promoção do desenvolvimento”, são entre outros princípios que devem reger os membros da CPLP.

O artigo nº6, dos estatutos da CPLP diz o seguinte:

“Para além dos Membros fundadores, qualquer Estado, desde que use o português como língua oficial, poderá tornar-se membro da CPLP, mediante a adesão sem reservas dos presentes estatutos”.

Ora bem…

Perante estes dois pequenos enormes argumentos, que ilação podemos tirar da possível entrada de um país que não fala português…um país que tem um presidente que não foi eleito pelo povo, um país que não respeita os direitos humanos(nem disfarça), um país que tem uma riqueza enorme mais que o seu povo vive em condições miseráveis, uma país que não sonha e nem quer saber quais são os princípios básicos de uma democracia (?)…

Ao longo dos 14 anos de existência a CPLP, conseguiu algumas vitorias nesta luta que é transmitir o sentimento lusófono dos cidadãos dos Estados membros. Mas devemos também admitir que as vitorias ainda são bastantes ténues e que ainda não satisfazem os principais desígnios que estiveram na base da sua criação

A CPLP ainda não é vista como organização de peso, embora tenha o Brasil, Portugal e Angola nas suas fileiras.

Em função disto, não me parece que seria uma mais valia a entrada da Guine Equatorial na CPLP, não vejo nada o que este país seria capaz de acrescentar a Comunidade…Talvez algum peso financeiro, poderão dizer alguns, mas a estes eu respondo o seguinte: este dinheiro, este peso financeiro faz muito mais falta os equatorianos do que propriamente aos cofres da CPLP.

Não sou de todo contra a entrada de novos membros na CPLP, aliás na minha perspectiva até a China pode entrar se quiser, desde que cumpra os requisitos descritos nos estatutos da organização.

Julgo que até a próxima cimeira dos lideres da CPLP, a Guine Equatorial terá que fazer profundas reformas politicas, económicas e sociais e se isto acontecer e depois de devidamente analisados todos os pressuposto, pode-se pensar na sua entrada.

Ao contrario… nada feito...

Saudações Lusófonas.

sábado, 13 de março de 2010

Mafra

Numa altura em que o maior partido da oposição vive uma crise estrutural sem precedente, numa altura em que o país vive assombrado com uma crise de confiança na classe política, (motivada por um lado pelo fraco desempenho do governo PS, que,  numa legislatura com maioria absoluta não soube dar asas ao potencial que realmente tem, e por outro lado, a grande desconfiança que já cheira a esturro toda esta parafernália que tem sido as escutas e execuções judiciais na praça publica), o PSD realiza mais um dos seus muitos congressos. O que eu digo, é que nesta altura o PSD devia preocupar-se em unir esforço e de uma forma estruturada (união de esforço/um único candidato) e tentar ter uma candidatura única, forte, coesa e capaz de ombrear com o PS, para que desta forma nas próximas eleições (que tudo indica não tardarão) seja uma força credível com um programa de governação que serviria os intentos dos portugueses no geral e a do próprio PSD em particular.
Julgo, que assim teria sentido o a realização deste XXXII congresso do PSD.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vivemos numa Politeia das bananas.


Realmente é uma politeia das bananas esta onde vivemos...Uma politeia que está a comemorar os 100 anos de politeia e ainda não conseguiu perceber que política é para política, e que justiça é para justiça.
É uma politeia cheia de contrastes...Uma politeia que honra um cidadão seu que vai para o cargo de vice governador do banco central europeu, segundo se diz, por força da sua grande competência e conhecimento dos meandros da economia e finanças, mas que não soube usar esta mesma sua competência para vigiar os bancos BPC, BPP e BPN permitindo assim que estes fizessem de gato e sapato o "pobres dos seus clientes" e o proprio sistema economico e financeiro do país.
É uma politeia doida esta em que vivemos...tão doida que tem um Primeiro Ministro que é chamado de mentiroso todos os dias.
É uma politeia tão doida que os julgamentos são feitos nos jornais, nas radios, nas televisões e sem prova todos os acusados sao condenados.
É uma politeia em que se diz não haver liberdade de expressão, mais todos expressam as suas ideías sem grandes condicionamentos.
E como disse o outro: "aqui está tudo doido".
Perante a todos estes factos que a nossa politeia vive, qual será a melhor solução para acabar com estás anómalias?

Voltar a monarquia?
Voltar a ditadura?
Reflitamos juntos.

Sérgio conceição