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sexta-feira, 23 de julho de 2010

CPLP

O artigo 5 dos princípios orientadores.

Diz que, “o primado da paz, da democracia, do Estado de Direito, da justiça social e o da promoção do desenvolvimento”, são entre outros princípios que devem reger os membros da CPLP.

O artigo nº6, dos estatutos da CPLP diz o seguinte:

“Para além dos Membros fundadores, qualquer Estado, desde que use o português como língua oficial, poderá tornar-se membro da CPLP, mediante a adesão sem reservas dos presentes estatutos”.

Ora bem…

Perante estes dois pequenos enormes argumentos, que ilação podemos tirar da possível entrada de um país que não fala português…um país que tem um presidente que não foi eleito pelo povo, um país que não respeita os direitos humanos(nem disfarça), um país que tem uma riqueza enorme mais que o seu povo vive em condições miseráveis, uma país que não sonha e nem quer saber quais são os princípios básicos de uma democracia (?)…

Ao longo dos 14 anos de existência a CPLP, conseguiu algumas vitorias nesta luta que é transmitir o sentimento lusófono dos cidadãos dos Estados membros. Mas devemos também admitir que as vitorias ainda são bastantes ténues e que ainda não satisfazem os principais desígnios que estiveram na base da sua criação

A CPLP ainda não é vista como organização de peso, embora tenha o Brasil, Portugal e Angola nas suas fileiras.

Em função disto, não me parece que seria uma mais valia a entrada da Guine Equatorial na CPLP, não vejo nada o que este país seria capaz de acrescentar a Comunidade…Talvez algum peso financeiro, poderão dizer alguns, mas a estes eu respondo o seguinte: este dinheiro, este peso financeiro faz muito mais falta os equatorianos do que propriamente aos cofres da CPLP.

Não sou de todo contra a entrada de novos membros na CPLP, aliás na minha perspectiva até a China pode entrar se quiser, desde que cumpra os requisitos descritos nos estatutos da organização.

Julgo que até a próxima cimeira dos lideres da CPLP, a Guine Equatorial terá que fazer profundas reformas politicas, económicas e sociais e se isto acontecer e depois de devidamente analisados todos os pressuposto, pode-se pensar na sua entrada.

Ao contrario… nada feito...

Saudações Lusófonas.